A Justiça de Presidente Olegário condenou a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, Criscimara Soares da Silva, de 23 anos na época do crime, que matou um idoso com “chuchu de madeira”. A sentença foi emitida nesta terça-feira (3). Cabe recurso da decisão.
O crime ocorreu no dia 12 de agosto de 2019, na Rua Olímpio Clementino, bairro Santa Rita em Presidente Olegário e foi julgado nesta terça-feira (3) pelo Tribunal do Júri formado por sete jurados da sociedade e presidido pela juíza Dra. Celiani Almeida Sathler.
A vítima era Manoel Ribeiro Landim “Zico Teófilo, de 72 anos. No dia do crime, Criscimara Soares da Silva, agindo por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, ceifou a vida da vítima. O julgamento teve 6h de duração. A sentença atribuída a Criscimara foi estabelecida de acordo com denúncia do Ministério Público, e ela cumprirá a pena em regime fechado. Ela foi denunciada por homicídio duplamente qualificado.
Conforme a denuncia, em razão de “desacordo comercial com a vítima”, após a realização de um “programa sexual”, agindo por motivo fútil, e aproveitando que a vítima estava distraída, utilizando de meio que dificultou a defesa da vítima, pegou um “chucho de madeira” possivelmente de um cabo de vassourão, e desferiu vários golpes na cabeça do idoso os quais geraram lesões em sua face, couro cabeludo e exposição de massa encefálica, tendo o mesmo falecido em sua residência.
O julgamento através do júri popular iniciou às 9h e finalizou às 15h no Fórum Deiró Eunápio Borges. Após ouvir as testemunhas de defesa e acusação; foi a vez de ouvir a acusada Criscimara Soares da Silva, que negou a autoria do crime perante a juíza e aos presentes.
Os debates entre a acusação através do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Dr. Bruno Rossi e a defesa do réu com o advogado Dr. Luiz Antônio Rodrigues teve início assim terminou a oitivas.
O promotor Dr. Bruno Rossi pediu a condenação da ré conforme a denuncia do Ministério Público, que a acusada agiu por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Já o advogado de defesa Dr. Luiz Antônio Rodrigues trabalhou na negativa de autoria e pediu absolvição da ré.
Os jurados após os debates responderam sim aos quesitos referente aos pedidos do Ministério Público quanto ao crime de homicídio duplamente qualificado, motivo fútil, meio que dificultou a defesa da vítima, e negaram a sustentação da defesa.
Sendo assim, a juíza que presidiu o Júri Dra. Celiani Almeida Sathler proferiu a sentença condenando Criscimara Soares da Silva a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. A magistrada negou que a ré recorra em liberdade. Criscimara está presa no Presídio Elzi Alves de Oliveira em Presidente Olegário.
A acusação e a defesa; disseram ao Pohoje que dentro do prazo legal decidem se recorrem ou não da sentença proferida.
Segundo julgamento da Pauta do Tribunal do Júri será na quinta-feira (5):
O segundo julgamento será na quinta-feira (5), senta no banco dos réus Misael da Silva Basílio “Surubim”, 18 anos na época do crime. Ele será julgado por homicídio qualificado contra a vítima Irineu Coelho de Jesus, 54 anos, crime aconteceu no dia 16 de janeiro de 2022, na Rua Joaquim Galvão, bairro Céu Azul na cidade de Lagoa Grande.
Na ocasião, Misael da Silva Basílio “Surubim”, o denunciado, em tese, imbuído por vontade de matar, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, teria ceifado a vida da vítima Irineu Coelho de Jesus, utilizando-se de diversos golpes de faca. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar.
Durante audiência de instrução de julgamento, o magistrado desclassificou de latrocínio “roubo seguido de morte” artigo 157, § 3º (parte final), do Código Penal para crime de competência do Tribunal do Juri, Artigo 121, § 2º, incisos II e IV, do Código Penal. O promotor de Justiça Dr. Bruno Rossi vai atuar na acusação e o advogado Dr. Elias Pereira Alves na defesa de “Surubim”. O réu aguarda o julgamento preso.
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