Moradores do bairro Aeroporto em Presidente Olegário, reclamam do mau cheiro de urina e fezes em uma casa na Rua Guilhermina Moreira onde são mantidos cerca de 30 cães. A dona da residência se defende, dizendo que os cães estão no local provisoriamente e pertencem a uma ONG.
Segundo vizinha que acionou a PolÃcia Militar,  o problema é causado pela presença de cerca de 30 cães que ficam no imóvel. O forte odor causado pela urina e pelas fezes dos animais, é uma situação que já dura mais de quatro meses, o cheiro é insuportável. Mesmo a dona dos bichos que diz que lava o local, não dá para aguentar essa situaçãoâ€, relata a dona de casa de 43 anos.
Ainda segundo a dona de casa que acionou a PM ela toma remédio controlado para depressão e além das fezes e urina tem o latido dos cães dia e noite que não deixa a vizinhança dormir. Depois de vários desentendimentos entre as duas vizinhas a PolÃcia Militar foi acionada e registrou a ocorrência como pertubação de sossego e orientou as partes.
Outro Lado
A dona da casa de 54 anos, se defende ela disse a PM que os cães pertence ao Grupo dos Amigos dos Animais  de Presidente Olegário – Gaapo – uma ONG criada na cidade para acolher os animais abandonados nas ruas e que lava o local.
Grupo dos Amigos dos Animais
A presidente do Grupo dos Amigos dos Animais  de Presidente Olegário – Gaapo -, Claudia Eponina disse ao Pohoje que os animais que estão no endereço citado não pertence a Gaapo. A entidade emitiu uma nota esclarecendo os fatos.
Vigilância Sanitária
A redação do Pohoje fez contato com a Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal e o responsável pelo setor “Tõezinho” disse que o órgão foi até local para fiscalização, juntamente com uma assistente social e psicóloga. Foi constatado o relato da denuncia e os profissionais orientou a proprietária que tem problemas de saúde e seus familiares.
Ainda segundo a Vigilância Sanitária a famÃlia foi orientada a procurar os serviços de saúde para tratamento da proprietária da casa. “Fizemos outras visitas no local depois de outras denuncias da perturbação dos cães, mas não fomos autorizados a entrar no local pela famÃlia” disse Tõezinho da Vigilância Sanitária.
De acordo com o “Tõezinho” a Vigilância Sanitária esta elaborando um laudo bem como a assistência social para que o caso seja enviado ao Ministério Público de Presidente Olegáiro para uma solução.
Nota do Grupo dos Amigos dos Animais  de Presidente Olegário – Gaapo  – enviado mês passado a Vigilância Sanitária.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
 A GAAPO – Grupo dos Amigos dos Animais de Presidente Olegário/MG, associação civil sem fins lucrativos, vem por meio desta informar que a Senhora citada, abordada hoje pela Vigilância Sanitária local, já ajudou em ocasiões anteriores esta Associação, por meio de ações voluntárias com relação a animais que precisavam de alguma atenção especial (tratamento médico, filhotes etc), no entanto, já faz algum tempo que ela mesma informou a esta Associação que não mais faria nenhum tipo de trabalho relacionado a associação e vice versa, o que foi acatado sendo retirado de sua residência os animais que eram e não eram de responsabilidade da GAAPO com proposito de sanar os problemas. A mesma senhora foi advertida que qualquer recolhimento de animais de rua seria feito sob sua total responsabilidade.
A GAAPO informa ainda, que atualmente não tem nenhum vÃnculo à s ações da referida senhora com relação ao recolhimento e abrigo de animais, sendo as vezes requisitado ajuda através de terceiros quanto a alimentação dos animais e medicamentos, e a associação visando o bem estar animal mandou algumas vezes ração e medicamentos dentro do possÃvel para socorrê-la, sem fugir do fato que tal situação ocorre é sob total responsabilidade dela.
A GAAPO informa, por fim, que não recolhe animais de rua, até mesmo porque, não dispões de um local adequado para abrigá-los e por ser uma ação que demandaria muito recurso financeiro, a sua atuação tem sido apenas para oferecer abrigo temporário em residência de voluntários para aqueles animais que se encontram em situações diversas de vulnerabilidade tais como gestação, doenças, ferimentos entre outras necessidades, e que todas as ações que tem desenvolvido até o momento foram financiadas exclusivamente com recursos vindo de doações de simpatizantes da causa e dos eventos que tem realizados.
 Presidente Olegário/MG, 11 de janeiro de 2017.
Claudia Eponina Reis Teixeira
Presidente
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