O ano de 2024 começou a com aumento na conta de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) nesta segunda-feira (1º). Em novembro de 2023, a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) autorizou um reajuste médio de 4,21% nas tarifas de água e esgoto, que começaria a valer no primeiro dia de 2024.
O reajuste é realizado anualmente e considera a inflação do período e as bonificações ou penalidades impostas à companhia, pelo cumprimento ou não das metas estabelecidas pela agência reguladora.
Segundo a Arsae-MG, no último ano, foram aplicadas penalidades tarifárias nos quesitos de controle de perdas e atendimento telefônico à Copasa, o que colaborou para que o percentual ficasse abaixo da inflação.
Em 12 meses, contados até novembro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acumulou alta de 4,68%.
Impostos federais PIS/Cofins sobre diesel voltam a valer
O governo federal retomou nesta segunda-feira, 1º de janeiro, a cobrança integral de PIS/Cofins sobre o óleo diesel. Serão cerca de R$ 0,35 por litro de óleo diesel. Mesmo com a volta da tributação, o Ministério da Fazenda acredita que não haverá aumento do preço do combustível, já que a Petrobras cortou o preço do produto nas refinarias em R$ 0,30 há poucos dias.
A estatal promoveu redução de 22,5% no valor do diesel nas refinarias ao longo de 2023. O imposto estava zerado desde 2022 por medida provisória do governo Bolsonaro, com o objetivo de segurar a inflação e assim reduzir o preço final do combustível para o consumidor. A medida tinha validade até 31 de dezembro daquele ano. Em 2 de janeiro de 2023, o presidente Lula prorrogou a medida até o fim de 2023, mas parte da reoneração foi retomada em setembro ainda em 2023.
As altas previstas são de:
R$ 0,35 por litro para diesel A;
R$ 0,15 por litro para biodiesel;
R$ 0,33 por litro para diesel B (mistura do diesel A e biodiesel);
R$ 2,18 por botijão de 13 kg para gás de cozinha.
Até a publicação da reportagem a alta não tinha chegado ao consumidor.
Colaboraram: G1 e Valor Econômico