Abdon César Hipólito Silva, de 28 anos (época do crime), acusado de matar a vítima Aldo Souto Melo, 34 anos, com uma facada no abdômen foi condenado em júri popular realizado nesta quinta-feira (14), no Fórum da Comarca de Presidente Olegário pelo Tribunal do Júri composto por sete jurados da sociedade, sendo 6 homens e uma mulher.
O julgamento começou às 9h e terminou às 13h05min. O Ministério Público representado pelo promotor de Justiça Dr. Bruno Rossi sustentou a tese homicídio qualificado pela motivação fútil
Já a defesa realizada pelo advogado Dr. Elias Pereira Alves pugnou pela absolvição do acusado, reconhecimento do privilégio e decote da qualificadora. O Tribunal do júri, ao responder os quesitos, entendeu ter sido provada a materialidade e autoria do crime, respondeu negativamente a absolvição, respondeu negativamente ao quesito absolutório e reconheceu o decote da qualificadora do motivo fútil.
A condenação em 10 anos de um mês de prisão em regime fechado foi publicada pelo presidente do Tribunal, o juiz Manoel Carlos de Gouveia Soares Neto às 13h05min de hoje (14/10). Abdon César Hipólito Silva foi absolvido no dia 21 de outubro de 2019, de uma tentativa de homicídio em Lagoa Grande no ano de 2013. Quatro dias após a absolvição ele voltou a cometer mais um crime.
O crime, que completou mais de 5 anos este ano, foi registrado 25 de outubro de 2019 na Rua Getúlio Vargas com a Rua Prefeito João Pinheiro, em Lagoa Grande, Noroeste de Minas, quando o acusado e agora condenado matou com uma facada no abdômen a vítima. Abdon, não participou do julgamento, uma vez que se encontra desaparecido há anos.
A defesa disse ao Pohoje que vai recorrer da sentença. Já o Ministério Público disse que não vai recorrer da sentença condenatória.
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