Vivian Aparecida Gonçalves, de 34 anos (época do crime), acusada de tentativa de homicídio a vítima Keite Naiara Rodrigues Vieira, com idade não divulgada, foi absolvida em júri popular realizado nesta quarta-feira (13), no Fórum da Comarca de Presidente Olegário pelo Tribunal do Júri composto por sete jurados da sociedade, sendo 5 homens e duas mulheres.
O julgamento começou às 9h30min e terminou às 16h05min. O Ministério Público representado pelo promotor de Justiça Dr. Bruno Rossi sustentou a tese de tentativa de homicídio qualificado, na modalidade tentado contra a vítima com decote da qualificadora motivo fútil.
Já a defesa realizada pelo advogado Dr. Luiz Antônio Rodrigues pugnou pela desclassificação do crime para disparo de arma de fogo, sustentou ainda a absolvição e, pelo decote das qualificadoras.
O Tribunal do júri entendeu ter materialidade do delito e a autoria, afastando o quesito desclassificatório, porém, por maioria de votos, respondeu positivamente pela absolvição sustentada pelo defesa em plenário.
A absolvição foi publicada pelo presidente do Tribunal, o juiz Manoel Carlos de Gouveia Soares Neto às 16h05min. O crime, que completou mais de 8 anos este ano, foi registrado 10 de janeiro de 2016 na Rua Terezinha Caixeta de Queiroz, bairro Mateus Caixeta em Presidente Olegário, quando a acusada e agora absolvida no local efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima que não foi atingida.
A defesa e o Ministério Público disseram ao Pohoje que não vão recorrer da decisão.
Quarto julgamento da Pauta do Tribunal do Júri na quinta-feira (14)
Nesta quinta-feira (14), vai a julgamento Abdon César Hipólito Silva, por homicídio simples contra a vítima Aldo Souto Melo. O réu não estará presente no julgamento, uma vez que se encontra desaparecido. O réu matou a vítima no dia 25 de outubro de 2019 à facadas na cidade de Lagoa Grande , o autor tinha sido absolvido de um crime homicídio tentado quatro dias antes. A acusação será o promotor de Justiça Dr. Bruno Rossi e a defesa do réu é do advogado Dr. Elias Pereira Alves.
O acusado não irá participar do julgamento, uma vez que se encontra desaparecido.
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