Os professores da Escola Estadual Padre José Andre Caldeira Coimbra em Presidente Olegário aderiram a greve por tempo indeterminado convocada no dia 11 deste mês pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG) em todo o Estado de Minas Gerais.
De acordo com Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), a categoria reivindica quitação do 13º salário de 2019, propostas de pagamento do piso salarial e o cumprimento do repasse de 25% da receita corrente lÃquida do estado para a educação, o que não teria sido cumprido no ano passado pelo Governo de Minas, entre outras cobranças.
Na Escola E. Padre José Andre Caldeira Coimbra cerca de 27 servidores (professores, supervisores e bibliotecários) aderiram ao movimento grevista. A greve deixa cerca de 754 alunos sem aula (manhã, tarde e noite). De acordo com a direção da escola o turno noturno o Magistério terá aula normal e os alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio aulas parciais.
Já as aulas no presÃdio, no povoado de Cruzeiro da Prata e Distrito de Galena que são extensões da Escola Padre José Andre os alunos terão aula normal.
No Distrito de Ponte Firme os professores da Escola Estadual de Ponte as aulas são no “MODO TARTARUGAâ€: serão ministrados todos os horários do dia, no entanto cada horário terá apenas 35 minutos, o recreio será aumentado para manter o término da aula, não afetando assim o transporte dos estudantes.
Nas escolas estaduais Farnese Maciel, Cesec Tancredo Neves (Presidente Olegário) e Presidente Vargas (Distrito de Galena) aulas normais. Até o fechamento da reportagem a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Patos de Minas composta por 14 municÃpios, informou que 238 servidores aderiram a greve, sendo 16 da cidade de Varjão de Minas, 169 de Patos de Minas, 26 de Lagoa Grande e 27 em Presidente Olegário, sendo 6.186 alunos sem aula.
Aprovação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Os deputados aprovaram na tarde desta quarta-feira (19), em segundo turno, o projeto de Lei do Governo de Minas, que concede recomposição salarial de 41,7% aos servidores da segurança pública. O texto foi aprovado com 66 votos a favor e dois contra. O pagamento será pago em julho deste ano, 2021 e 2022.
Uma emenda que contempla os servidores da educação básica e outros servidores do Estado de Minas Gerais com recomposição salarial foi aprovada por 47 votos favoráveis e 19 contra. O reajuste é de 31% para a educação e 28,82% para demais categorias. A recomposição será paga entre 2020,2021 e 2022.
O Pohoje fez contato com a assessoria do governador Romeu Zema, mas até o fechamento da reportagem não teve retorno.
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