
As contas da administração financeira de 2006, do primeiro mandato do prefeito Palito (PMDB), foram aprovadas pelos vereadores de Presidente Olegário nesta terça-feira (2). A votação obteve seis votos favoráveis Henrique Godinho (PSDB), Manoelzinho (PMDB), Reis Teles (PSDB), Capote (PR), Januário Elói (PV) e Osmar Pinto Coelho (PV). O vereador Zé Tiago (PSB) votou contra e os vereadores Welson Braga (PP), Tião Alvarino (PP), Zélia Queiroz (DEM) abstiveram de votar. O vereador Mané Capelobo (PT) não estava no plenário durante  votação.
Os vereadores acompanharam o parecer do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). As contas do prefeito Palito (PMDB) foram rejeitadas e após um pedido de reexame de Palito as contas foram aprovadas.
O tribunal alegou na época que o prefeito abriu crédito suplementar no valor de R$ 138 mil sem aprovação da Câmara. No recurso Palito sustentou que as contas deveriam ser aprovadas, uma vez que não houve prejuÃzo ao erário público.
Ao julgar os conselheiros acataram o recurso e aprovou de forma unânime. Na decisão do tribunal destacou que em casos análogos o municÃpio tem feito créditos adicionais sem aprovação da Câmara baseado na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Com a aprovação pelos vereadores o prefeito Palito não tem nenhuma pendência com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Restando ir julgamento as contas de 2014 e do restante de seu mandato, as contas de 2013 foram aprovadas pelo tribunal e vereadores. Assim como Palito nenhum ex-prefeito tem pendências de contas todas foram aprovadas pela Câmara Municipal e Tribunal de Contas.
Gastos de 2006 analisados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais
Folha de Pagamento
Com folha de pagamento A prefeitura de Presidente Olegário gastou R$ 9 milhões e 948 mil que correspondem, respectivamente, a 56% da Receita Corrente LÃquida (RCL). O gasto máximo permitido com pessoal é 60% da RCL.
Educação
O total das despesas ficou em R$ 4 milhões e 602 mil, resultando em um percentual de 32,24%, superando o limite mÃnimo, de 25%, estabelecido em lei.
Saúde
As despesas com ações e serviços públicos de saúde totalizaram R$ 2 milhões e 824 mil. O valor corresponde a 19,95% do que foi aplicado no setor, sendo o mÃnimo 15% do total das receitas de impostos e transferências.