
Oito pessoas foram encontradas em condições análogas ao trabalho escravo em uma carvoaria de uma fazenda no povoado de Cruzeiro da Prata, municÃpio de Presidente Olegário nesta quarta-feira (26).
A ação foi desencadeada pela PolÃcia Militar após uma denúncia de que os trabalhadores estavam em condições análogas à de escravos na Fazenda Dois Irmãos, que pertence a Gilberto Beinoti.
Segundo Sargento Amaral no ambiente encontrado pela PM havia barracos de lona e camas improvisadas. Os trabalhadores cozinhavam em fogão à lenha.
Trabalhavam todos os dias da semana, sem folgas. Eles não usavam nenhum equipamento de proteção. Os trabalhadores foram contratados na cidade de Lontra, Norte de Minas para trabalhar na carvoaria ao preço de R$ 45 a diária. Eles estão trabalhando há pelo menos 27 dias sem receber e não tinha carteira assinada.
Os trabalhadores foram encaminhados para Poliesportivo José Mendes em Presidente Olegário pela assistência social da Prefeitura. O Ministério do Trabalho foi comunicado da ação pela PolÃcia Militar e tomará todas as providências para regularizar a situação dos trabalhadores.
A carvoaria possui licenciamento ambiental para a atividade de produção de carvão. O proprietário não foi localizado pela reportagem.

