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Pacientes renais crônicos reclamam de transporte, falta de remédios e lanche para fazer hemodiálise

Secretaria de Saúde diz que ajuda de custo de R$ 160 foi cortada por esta irregular Pacientes fazem hemodiálise três vezes por semana em Patos de Minas.
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vista da Unidade de Nefrológica de Patos de Minas/ Foto: Aldieres Brito
vista da Unidade de Nefrológica de Patos de Minas/ Foto: Aldieres Brito

Os pacientes renais crônicos de Presidente Olegário que fazem tratamento na Unidade de Nefrologia do Hospital São Lucas de Patos de Minas reclamam das condições que estão sendo tratados. Problemas como falta de medicamentos, transporte e corte de uma ajuda de custo de R$ 160,00 para lanche são as queixas mais comuns.

Os pacientes entregaram na Câmara Municipal e Secretaria de Saúde uma abaixo assinada reivindicando melhor atendimento para os cerca de 15 pacientes que fazem hemodiálise. Eles sofrem com mau funcionamento dos rins e precisam da máquina disponibilizada na Unidade para filtrar as toxinas do organismo. Para fazer o tratamento, muitos desses pacientes precisam utilizar o serviço de transporte oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde.

Na abaixo assinada entregue eles cobram lanche digno a todos (com pagamento em espécie), transporte de qualidade e todos os medicamentos que completam o tratamento assegurado por Lei federal.

Segundo o paciente João Antônio da Silva Neto desde outubro de 2014, foi cortado R$ 160,00 de ajuda de custo que os pacientes recebiam mensalmente para comprar o lanche e até mesmo medicamentos. “Cortaram a ajuda de custo fizeram uma licitação para servir o lanche. Não concordamos uma vez que o lanche é entregue um dia antes para os pacientes” declarou João.

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“Todos os pacientes que fazem hemodiálise ficam muito debilitados e ainda enfrentamos um transporte com falta de qualidade” acrescentou.

Outra reivindicação dos pacientes é o fornecimento de todos os medicamentos que tem direito por serem portadores de doença renal crônica. “Falta sempre a Prefeitura não fornece e a maioria não tem condições de comprar, isso compromete nosso tratamento” declarou João Neto.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, Talita Gonçalves o corte da ajuda de custo de R$ 160,00 atende determinação da Secretaria de Estado que fez uma inspeção no município e determinou o cancelamento da ajuda de custo.

Segundo Talita Gonçalves a ajuda de custo em dinheiro só poderá ser efetuada para pacientes que necessitam de tratamento fora do domicilio acima de 50 km de distância que não é o caso. “Questionamos que há anos Prefeitura pagou uma ajuda de custo em dinheiro, mesmo assim tivemos que cortar por não atender o Manual de Tratamento Fora do Domicílio” declarou Talita Gonçalves.

A Secretária informou que a Prefeitura realizou uma licitação e o lanche é servido a todos os pacientes através de uma padaria da cidade. Sobre o transporte Talita Gonçalves disse que a Prefeitura já adquiriu um novo veículo para dar mais conforto nas viagens.

Talita Gonçalves disse ainda que a falta de medicamentos pode ocorrer por atrasos na entrega pelas empresas que vencem a licitação. “Caso algum paciente não tenha recebido os remédios necessários podem procurar a Secretaria de Saúde para que seja providenciado” frisou a Secretária de Saúde.

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