Comarca de Presidente Olegário tem melhor desempenho e reduz acervo em mais de 14%

Percentual corresponde a 1.261 processos a menos.Juiz titular da Vara Única fala das práticas adotadas para aperfeiçoar as rotinas de trabalho
Juiz Dr. Bruno Henrique de Oliveira de terno a esquerda e os servidores do poder judiciário

Um levantamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) analisou o desempenho de 22 unidades judiciárias com porte e características semelhantes, entre janeiro e dezembro de 2016. A Vara Única de Presidente Olegário, região Noroeste de Minas, apresentou o melhor resultado, com redução de 14,23% no acervo processual, o que corresponde a 1.261 processos a menos.

O juiz titular da vara, Bruno Henrique de Oliveira, atribui ao esforço coletivo o bom desempenho alcançado: “O resultado positivo só foi possível a partir do trabalho em equipe e da dedicação de magistrados, servidores, estagiários, terceirizados. Todos, sem exceção, cada um dentro de sua esfera de competência e atribuições. Desafiados, aceitamos as incumbências e estamos felizes com o retorno”, declarou, satisfeito.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem estabelecido metas nacionais de nivelamento do Poder Judiciário. A diretriz tida como principal define a necessidade de “julgar mais processos que os distribuídos”. Segundo o juiz Bruno Henrique, a equipe, quando desafiada a superar a meta número um do CNJ, abraçou a ideia e ultrapassou o objetivo, encerrando 2016 com mais de 110% de processos julgados.

De acordo com o magistrado, em 2016 foram realizadas 1.051 das 1.228 audiências designadas. Além disso, foram proferidas 2.301 sentenças e dados 5.819 despachos e 1.070 decisões.

Segundo o magistrado, a organização é fundamental para uma prestação jurisdicional eficiente, por isso o acervo processual tem sido segmentado conforme temas (direito penal, cível, família) e subtemas (lesão corporal, danos morais). “Essa divisão permite a realização de um maior número de audiências, assim como grande produtividade em relação a despachos, decisões e sentenças, uma vez que cada um sabe o caminho que deve seguir”, explica.

“O resultado só foi possível a partir da separação dos processos e da realização das audiências com pautas temáticas, perguntas pré-estabelecidas (quando possível), realizadas de maneira objetiva e com espaço de tempo enxuto entre as audiências”, completa o juiz.

A equipe também foi dividida de acordo com as características de cada um, de forma a aproveitar o melhor de cada trabalhador e todos alcançarem, juntos, um bom desempenho. O juiz ainda destaca a realização de mutirões como fator essencial para o bom desempenho.

Por último, o magistrado ressalta a importância de utilizar devidamente os recursos de informática, por exemplo, ao centrar o arquivo digital em uma única fonte, com a indicação de endereço e localização em cada documento produzido. “Desta forma, eles são facilmente localizados, contribuindo para a celeridade na produção de novas minutas e para o trabalho ágil da secretaria”, afirma.

Para o magistrado, organização, foco, disciplina, utilização das ferramentas disponíveis e trabalho em equipe resumem a receita do sucesso. “A dedicação e todo o trabalho valem a pena. O retorno vem com o reconhecimento pela excelência do trabalho e da atuação.” O juiz ainda ressalta que, a partir dessas práticas, a equipe consegue cumprir tanto a visão quanto a missão institucional do Tribunal – garantir uma prestação jurisdicional com qualidade, eficiência e presteza.

Curiosamente, essa proposta está registrada num trecho do hino de Presidente Olegário, que diz: “Unidos, por ti trabalharemos, de mãos dadas num firme ideal. Eia, sus! Presidente Olegário. Alto ostenta da glória o fanal”.

Com: Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG

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