Pessoas neurodivergentes são aquelas cujo funcionamento cerebral difere do padrão considerado típico, e o termo abrange condições como o autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), dislexia e discalculia.
A Roda de Afeto: um diálogo com mães atípicas, é direcionado a mães e famílias atípicas, profissionais da saúde e educação reconhecido como conscientização sobre o autismo. O respeito e compreensão em relação às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e teve como objetivo principal dar voz às mães que enfrentam diariamente desafios relacionados ao cuidado e à inclusão de seus filhos, muitas vezes sem o amparo necessário por parte das redes pública e privada de atendimento.
Em formato de roda de conversa, o encontro contou com a participação da psicóloga Ester Luz Freitas, terapeuta ocupacional Ruth Justo de Oliveira, pediatra Domingos Sávio Gomes e a neuropsicopedagoga Adriana de Sousa Pereira Soares, que auxiliaram na mediação dos relatos e orientações. Durante o evento, as mães compartilharam experiências emocionantes e desabafaram sobre a sobrecarga emocional, a dificuldade de acesso a terapias adequadas, o preconceito estrutural e a escassez de políticas públicas efetivas.
Além dos profissionais da Saúde, estiveram presentes no encontro mães típicas, mães atípicas, mulheres que são mães e professoras atípicas ao mesmo tempo, além de psicopedagogas e outros profissionais que atuam na educação e assistência social. Os vereadores Júnior Enfermeiro, Pedro Osvando de Castro de Delma Batista estiveram presentes e colocaram a disposição de iniciativas para criar e consolidar políticas públicas voltadas para o autismo.
A roda de conversa deixou claro que inclusão não é apenas um direito legal, mas um compromisso coletivo — que começa com o olhar atento, a escuta empática e a ação consciente de todos que compõem a comunidade escolar.
Para a presidente da Associação dos de Pais Amigos de Autistas de Presidente Olegário “TE AMAR PO’, Joice Cristina, iniciativas como estas são fundamentais. “Para voltar o olhar às mulheres mães atípicas do município, que tantas batalhas enfrentam no dia a dia, e que merecem apoio, políticas públicas e ações da iniciativa privada que contribuam para a saúde mental e qualidade de vida desta mãe e, consequentemente, de toda a família”, destacou.
