A presa Aline Aparecida Cristino, de 35 anos, encontrada morta no presídio Elzi Alves de Oliveira de Presidente Olegário, não foi solta imediatamente ao receber o alvará de soltura porque era pessoa em situação de rua. Colegas de cela encontraram a mulher morta na manhã de sexta-feira (17 de janeiro), mas ela recebeu liberdade na quinta-feira (16 de janeiro), mesmo dia que chegou à penitenciária.
A Justiça da Comarca de Patrocínio/Vara de Execuções Penais determinou, na audiência de custódia, que a mulher, detida por tráfico de drogas, deveria ser liberada imediatamente sem o pagamento de fiança. O alvará de soltura foi emitido às 17h19 de quinta-feira. A detenta foi encontrada morta cerca de 12 horas depois.
Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o documento de soltura foi registrado no sistema prisional por volta de 18h. “Porém, a custodiada vivia em situação de rua antes da prisão e, de acordo com protocolos estabelecidos entre o Judiciário e o Depen-MG, presos com este perfil têm alvará cumprido somente entre 8h e 17h, salvo quando são acompanhados por familiares ou advogados”, informou a pasta.
Nessa situação, a mulher poderia sair da cadeia na manhã da sexta-feira, mas foi encontrada morta na cela, quando outras detentas perceberam que ela não se levantou. A Sejusp informou que a vítima não apresentava sinais de violência. “Reafirmamos que as circunstâncias do óbito estão sob apuração administrativa por parte da direção da unidade prisional e que as investigações criminais são de responsabilidade da Polícia Civil”, disse a Sejusp.
Com informações de Lucas Gomes/O Tempo e Juarez Martins/Pohoje
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