Os professores da rede estadual ensino decidiram pela continuidade da greve em Minas Gerais. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (16), pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). A categoria realizou um Ato Público na Cidade Administrativa na capital mineira na manhã de hoje.
No município de Presidente Olegário, 4 professores aderiram a greve que teve início no dia 9 de março, sendo três da Escola Estadual de Ponte Firme – Distrito de Ponte Firme – e um (a) do Cesec Tancredo Neves na sede do município.
Os profissionais das escola estaduais Padre José Andre de Presidente Olegário e Presidente Vargas do Distrito de Galena não entraram de greve.
De acordo com o Sind-UTE/MG a categoria cobra do governador Zomeu Zema à aplicação do piso e nada foi apresentado pelo governo aos profissionais da educação, diz o sindicato. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) iniciou um processo de mediação na ação da greve de 2022 ajuizada pelo Estado e uma nova audiência de conciliação está marcada para o dia 21 de março às 14h.
O que diz o Governo de Minas.
“O Governo de Minas Gerais destaca que tramita na Assembleia Legislativa de Minas projeto de lei que prevê o reajuste salarial de 10,06% para todos servidores públicos estaduais, sendo que no caso da Educação, Saúde e Segurança o pagamento será retroativo a janeiro deste ano. O percentual estabelecido é o que a Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento. O governo de Minas retirou o Regime de Urgência do projeto de lei do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para que o texto sobre a recomposição de perdas inflacionárias a todos os servidores de Minas Gerais possa ter a máxima celeridade na avaliação e aprovação.