
A PolÃcia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Tempo Perdido, com o objetivo de desarticular associação criminosa suspeita de desviar recursos da Previdência Social (INSS).
Cerca de 55 policiais federais cumprem 2 mandados de prisão temporária, 2 ordens judiciais de suspensão do exercÃcio de função pública e 12 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo JuÃzo da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins, assim como 13 mandados de intimação, nos estados do Tocantins, Minas Gerais e Distrito Federal.
Em Minas Gerais são cumpridos mandados de busca nas cidades de Lagamar, UnaÃ, Vazante e Uberaba. As evidências reunidas até o momento indicam que os investigados fraudam benefÃcios causando um prejuÃzo estimado em mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Segundo os investigadores, o grupo era chefiado por Loyane Caixeta Calazans, uma das servidoras. O outro funcionário envolvido era Thiago Cabral Falcão. Os parentes deles teriam apresentado pedidos de benefÃcios em nome próprio e também como procuradores de outras pessoas. Os servidores teriam então aprovado os benefÃcios de forma cruzada. Loyane inseria os parentes de Thiago Cabral no sistema e vice-versa.
A prisão temporária deles foi cumprida nesta quarta-feira (21) em Palmas – TO – o dois foram afastados por tempo indeterminado das funções no INSS, mas vão continuar recebendo salários. A polÃcia realizou buscas em endereços ligados a eles e aos parentes que apareciam nos pedidos de benefÃcios. A reportagem ainda tenta localizar a defesa dos dois servidores citados.
O nome da operação – Tempo Perdido – faz alusão ao tempo de contribuição que faltava aos investigados para que pudessem obter seus benefÃcios licitamente.
Colaborou: G1 Tocantins