Ministério Público firma acordo com empresa  para recuperação do Rio da Prata após rompimento de piscinão 

Além da recuperação empresa terá que fazer doações estimadas em R$ 565 mil aos órgãos ambientais,Empresa foi multada em R$ 438 mil pelo Sisema.
Rio da Prata, município de Presidente Olegário

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Grupo Décio Bruxel assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparação dos impactos ambientais causados pelo rompimento de um piscinão na fazenda Santa Cruz que pertence a empresa no município de Varjão de Minas que atingiu o Rio da Prata em Presidente Olegário, no dia 12 de março.

O TAC prevê a recuperação ambiental do Rio da Prata com plano de recuperação da área e vegetação degradadas e deverá ser executado dentro do prazo de quatro anos; e doações a órgãos ambientais. As doações são computadores, drone e veículos ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a polícia em valor estimado em estimada em R$ 565 mil.  A doação vai beneficiar órgãos de segurança pública e de controle florestal.

O termo foi assinado pela 5ª Promotoria de Justiça de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e da Coordenadoria Regional das Bacias dos Rios Paracatu, Urucuia e Abaeté.

De acordo com os promotores , Athaide Peres e José Carlos, a repaginação florística no entorno do Rio da Prata, afluente do São Francisco, consolida a importância da preservação das áreas e águas por meio de medidas afirmativas à sustentabilidade do ambiente e da própria atividade agronegocial.

Na época do rompimento Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Sisema –  de Minas Gerais multou em R$ 438,939,00 a empresa. Os autos encontram em análise pelos órgãos ambientais.  As doações de bens aos órgãos ambientais e a multa passa de R$ 1 milhão.

Até a publicação da reportagem a empresa não havia manifestado sobre o assunto.

Colaborou: Caroline Aleixo/G1

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