Ministério da Saúde diz em nota que vacinas perdidas em Presidente Olegário contra a Covid-19 não tem reposição

Segundo Ministério a perda operacional está dentro do índice previamente calculado e previsto.

O Ministério da Saúde emitiu nota nesta terça-feira (30), a pedido do Pohoje sobre a perda de 1.037 doses de vacina Coronavac contra a Covid-19 em Presidente Olegário na segunda-feira (29), após problemas em um refrigerador e queda de energia elétrica. 

De acordo com o órgão já foram registradas 3.015 ocorrências de doses perdidas, desde o início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 em todo o país. Esse número corresponde à 7,45% do total de doses distribuídas.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), órgão responsável pela análise, emitiu laudos insatisfatórios para essas vacinas, que apresentaram temperatura de controle diferente da recomendada, por isso, não podem ser aplicadas.

A perda operacional corresponde à 5% do total de doses distribuídas – são previamente calculadas e previstas, como em qualquer campanha de vacinação. Por conta disso, não há reposição.

O Ministério da Saúde reforça que a organização da logística de distribuição de vacinas e outros insumos estratégicos para os municípios é de responsabilidade das gestões estaduais. Já a gestão municipal é responsável pelo estoque de doses, armazenamento, transporte, descarte e destino final dos frascos, seguindo normas técnicas vigentes.

O secretário Municipal de Saúde, Douglas Cambraia disse ao Pohoje que aguarda comunicado oficial do  Ministério da Saúde e da Superintendência Regional de Saúde de Patos de Minas (SRS Patos de Minas).

Nota do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informa que, de acordo com dados disponíveis até agora, foram registradas 3.015 ocorrências de doses perdidas, desde o início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Esse número corresponde à 7,45%  do total de doses distribuídas. O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), órgão responsável pela análise, emitiu laudos insatisfatórios para essas vacinas, que apresentaram temperatura de controle diferente da recomendada, por isso, não podem ser aplicadas.

É importante esclarecer que a perda operacional – índice que corresponde à 5% do total de doses distribuídas – são previamente calculadas e previstas, como em qualquer campanha de vacinação. Por conta disso, não há reposição.

O Ministério da Saúde reforça que a organização da logística de distribuição de vacinas e outros insumos estratégicos para os municípios é de responsabilidade das gestões estaduais. Já a gestão municipal é responsável pelo estoque de doses, armazenamento, transporte, descarte e destino final dos frascos, seguindo normas técnicas vigentes. 

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