Lagoa Grande: Instituto Mineiro de Agropecuária e Polícia Militar de Meio Ambiente flagram abatedouro clandestino

A multa aplicada é de cerca de R$ 454 mil e 400 quilos de carne foram descartados.

O Instituto Mineiro de Agropecuárua – IMA – e a Polícia Militar de Meio Ambiente flagraram nesta sexta-feira (15) um abatedouro clandestino de animais na cidade de Lagoa Grande, Noroeste de Minas. O responsável pelo local e um funcionário dele foram presos. 

De acordo com a ocorrência policial, uma equipe da Polícia Militar de Meio Ambiente deslocou para o local após o atendimento de requisição do IMA para apurar uma denúncia anônima de abate clandestino de animais

Assim que chegaram na fazenda citada pela denúnica, os policiais e fiscais constataram o abate irregular de dois bovinos sem a devida licença ambiental. Constatou-se ainda, o lançamento irregular de resíduos oriundos da atividade diretamente no solo permeável, sem nenhum tratamento. 

Devidos as condições de higiene o local foi lacrado e 400 quilos de carne foi considerada imprópria para o consumo humano, sendo descartada no aterro sanitário na cidade de Patos de Minas pelos fiscais do IMA. Foram confeccionados os autos de infração pelas atividades irregularidades constatadas no local com valor de cerca de R$ 454 mil. 

Ainda de acordo com a ocorrência policial, os militares apreenderam uma arma de fabricação caseira .22  e 257 munições que eram usadas no abate de animais. O dono do empreendimento, de 27 anos, foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil juntamente com seu funcionário de 54 anos e o material apreendido. Eles pagaram fiança no valor de R$ 4 mil e foram liberados (Nota da Polícia Civil abaixo).

Nota da Polícia Civil de Minas Gerais

Sobre os fatos registrados em Lagoa grande, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que dois homens, de 27 e 54 anos, foram conduzidos e ouvidos por meio da Central Estadual do Plantão Digital, onde tiveram a prisão em flagrante ratificada pelos crimes de porte ilegal de munição e arma de fogo. Após o pagamento da fiança no valor de R$ 4.000,00, eles foram liberados. A PCMG esclarece que investiga a suposta prática de crime ambiental. 

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